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A luta das mulheres pela igualdade salarial é uma batalha histórica e contínua que reflete a busca por justiça e equidade no mercado de trabalho. Desde o século XIX, com a industrialização, as mulheres começaram a entrar no mercado de trabalho em condições desumanas e com salários muito inferiores aos dos homens, mesmo realizando as mesmas tarefas1.
No início do século XX, esse cenário começou a mudar com a organização das trabalhadoras em sindicatos e a realização de greves e manifestações. Um dos eventos mais marcantes dessa luta foi o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist em Nova York, em 1911, onde 146 pessoas morreram, a maioria mulheres. Esse trágico evento chamou atenção para as péssimas condições de trabalho e impulsionou a luta por direitos trabalhistas e igualdade salarial12.
Apesar dos avanços, a luta por salários iguais continua até hoje. A igualdade salarial entre mulheres e homens está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) do Brasil desde 1943, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para que essa lei seja efetivamente cumprida pelos empregadores3. Em 2023, o presidente Lula sancionou uma lei que garante a igualdade salarial entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função, reforçando a importância dessa luta4.
A luta das mulheres pela igualdade salarial é, portanto, um exemplo de resistência e persistência. Ela simboliza não apenas a busca por um direito econômico, mas também a luta por dignidade, reconhecimento e um futuro mais justo para todas as mulheres.
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